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Mini 1275 GT Longman

MINI 1275 GT LONGMAN.

O SÚBITO SUCESSO
DO MINI 1275 GT LONGMAN.

DO NADA, DIRETAMENTE PARA OS LIVROS DE HISTÓRIA

Nos tempos mais negros, quando mais precisavam dele, apareceu com toda a potência.

Não, não é a primeira frase da mais recente história da origem de um super-herói. Esta é a história do Mini 1275 GT Longman. Um Mini único que não foi concebido a pensar nas passarelas, mas sim nas pistas de corridas. Um automóvel que surgiu quase do nada para conquistar tudo no seu caminho e se tornar num ícone. Mas antes de mais vamos preparar o cenário para a sua chegada.

Highlights of the MINI 1275 GT Longman: the hood and its seats.

Bem-vindo ao clube.

Em 1969, 10 anos após a estreia do MKI Mini, a marca precisava de uma renovação. A British Leyland (proprietária da Mini de 1968 a 1986) decidiu introduzir um novo modelo. O Clubman, como era designado, foi concebido para substituir o Wolseley Hornet e o Riley Elf, as versões mais luxuosas e de três volumes do Mini. Embora o Clubman tivesse inicialmente o mesmo motor de 38 cv do Mini original, isto não satisfazia o apetite de todos por potência e progresso. Por isso, foi também introduzida uma versão desportiva de 1275 cm3, 57 cv. Este veículo - o 1275 GT - destinava-se a substituir o desportivo de então da marca, o Mini Cooper. Não foi um grande salto de potência. Na verdade, o Mini Cooper S, que deveria estar disponível até 1971, debitava 76 cv – mais 19 cv do que o 1275 GT. No entanto, a maior controvérsia dizia respeito à sua aparência. O ex-designer da Ford, Roy Haynes, foi encarregado de renovar o visual do Mini para a década seguinte e criou um visual muito mais quadrado que oferecia maior proteção contra colisões e melhor acesso por baixo do capot, mas dividia os clientes.

No entanto, não foi apenas o estilo do Clubman, e por acréscimo o do 1275 GT, que provou ser uma dor de cabeça. A segunda metade dos anos 70 foi um período difícil para a Mini e a British Leyland, uma vez que a concorrência, principalmente de automóveis alemães e japoneses, era feroz. Em 1971, foram produzidos 318.475 Minis, mas no final da década este número diminui em mais de 50 por cento. Com um automóvel novo, que pudesse recuperar as vendas ainda a anos de distância nos planos da British Leyland, precisavam de algo que trouxesse algum brilho de volta ao mundo da Mini. Por esta altura, entrar na competição de ralis estava fora de questão. Os grandes sucessos da Mini tinham sido alcançados 15 anos antes, e o rali tinha seguido o seu próprio rumo. A British Leyland virou-se então para os automóveis de turismo e para um homem que já tinha feito história com a Mini: Richard Longman.

The front of the MINI 1275 GT Longman.

Golpe de génio. A dobrar.

Longman tinha passado a melhor metade dos anos sessenta na modificadora aprovada pela British Motor Corporations (proprietária da Mini antes da British Leyland), a Downton Engineering. Trabalhou, converteu e modificou muitos Minis, antes de formar a sua própria empresa, a Longman Engineering, em 1971. Mas Longman, além de modificador, era um ávido piloto. Assim, quando a British Leyland (juntamente com os concessionários da Patrick Motors) se ofereceu para o apoiar a competir no Campeonato Britânico de Carros Berlina (agora o Campeonato Britânico de Carros de Turismo), arriscou a sua sorte. A sua equipa modificou o Mini 1275 GT para 120 cv, mas, mesmo assim, correr na classe de 1300 cm3 não seria tarefa fácil. Nas retas, os automóveis maiores, mais potentes e mais robustos eram ainda mais rápidos. No entanto, o Longman 1275 GT compensava com a sua agilidade e o pequeno automóvel não ficava atrás de nenhum quando se tratava de curvas.

No final, cérebro contra músculo provou ser uma corrida de um só sentido. Em 1978, Longman e o seu Mini 1275 GT venceram onze das doze corridas (não terminando apenas uma), ganhando o campeonato. Depois, como que para provar que não tinha sido um acaso, Longman repetiu a proeza um ano mais tarde, desta vez ganhando dez das doze corridas no mesmo automóvel e garantindo novamente o título.

Estas vitórias provaram ser o canto do cisne do 1275 GT, pois a British Leyland substituiu o automóvel em 1980 pelo Austin Metro. Mas com uma saída em grande, assegurando que, apesar de o automóvel ter sido descontinuado, jamais seria esquecido. 

Highlights of the MINI 1275 GT Longman: the steering wheel and the wheels.

"ESTE AUTOMÓVEL ESPECIAL CONCEDEU RESPEITO AO NOME DO GT 1275."

The front of the MINI 1275 GT Longman from the side.

Legado a partir do nada.

O 1275 GT de Longman, no seu estado original - inalterado desde a sua última corrida - faz parte da coleção de veículos do BMW Group Classic, o que garante que o maior número possível de pessoas pode vê-lo. Mas o automóvel tem uma forte apreciação entre os entusiastas do desporto automóvel, que teriam dado muito para o ver competir mais uma vez. Então, eis que em 2013, conseguiram concretizar o seu desejo, quando os modificadores Mini Swiftune criaram uma réplica perfeita do 1275 GT de Longman para o 72.º Encontro de Corridas de Goodwood. Com apenas algumas pequenas atualizações, a réplica lembrou a todos as capacidades do automóvel de Longman. Correndo contra alguns V6 e V8, o pequeno Mini chegou a um surpreendente 3.º lugar.

O MINI GT 1275 Longman é a prova de que mesmo nas circunstâncias mais improváveis, com engenho e determinação, pode fazer-se história. Este automóvel especial confirmou o respeito pelo nome do GT 1275, assegurando-lhe um lugar na história dos automóveis especiais Mini. Nada mau para um pequeno automóvel azul com uma aparência austera.

Highlights of the MINI 1275 GT Longman: its back and its roof.

A SÉRIE ESPECIAL MINI.

A nossa história foi enriquecida por uma longa lista de automóveis únicos. Quer tenham sido criados para filmes, causas nobres ou concebidos por celebridades para mostrar ao mundo as muitas faces da personalidade da MINI. É por isso que quisemos recordar estes automóveis e partilhar as suas histórias únicas. Vê aqui outras edições especiais MINI.

Vê aqui outras edições especiais MINI.

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